08 junho 2013

O céu e seus vários sentidos - Blog Exercito Universal

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Quando a Bíblia usa a palavra “céu”, há três sentidos possíveis, de acordo com o contexto. Refere-se ao firmamento que enxergamos na atmosfera terrestre, ao infindável espaço exterior e ao destino final dos que seguem a Deus, ao qual alguns costumam chamar “paraíso”.

Na Bíblia original hebraica, a palavra usada é rawkeeah, que significa “vastidão”, “expansão”. Falando do céu físico, a palavra “firmamento” deriva-se do latim firmamentum, usado na tradução das Escrituras para essa língua, com o significado de “firmar”. O sentido advém do fato de o céu ser visto como uma barreira, uma separação, como fica claro no trecho abaixo:
“E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.”

Gênesis 1:6-8

As “águas sobre a expansão”, hoje sabemos, dizem respeito ao vapor em suspensão na atmosfera, visível em forma de nuvens, principalmente. E no mundo antigo, as nuvens eram algo visto como inatingível, muito mais altas do que nos parecem hoje, numa época com as facilidades das aeronaves e arranha-céus. As “debaixo da expansão” são, obviamente, as águas em estado líquido e sólido dos rios, lagos, mares e geleiras.

O espaço
A Bíblia já falava a respeito do espaço exterior à atmosfera muito antes do advento dos telescópios servirem para provar sua existência, ou das naves espaciais e satélites.
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas;e viu Deus que era bom.”

Gênesis 1:14-18

Habitação de Deus
A Palavra deixa bem claro que Deus está em todos os lugares existentes ao mesmo tempo, em Sua onipotência, e tudo sabe a respeito dele, em Sua onisciência. Porém, de vez em quando fala de um lugar do qual ele reina, para onde quem tem uma relação sincera com Ele vai após a vida física terrena. Tal lugar é, por nossa incapacidade humana em compreendê-lo, frequentemente comparado à vastidão imensurável do céu, do firmamento, no texto bíblico (Ezequiel 1:22-26).

O próprio Jesus Cristo várias vezes referiu-se à “morada” do Pai como céu. A Bíblia também assim se referiu quando o Messias ascendeu (outro termo que “aponta” para cima, para o firmamento), após Sua ressurreição:
“Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus”

Marcos 16:19

A analogia é mais do que válida. Assim como, apesar dos avanços científicos, estamos infinitamente longe de conhecermos a maior parte do funcionamento do universo, com sua vastidão de estrelas, sistemas solares e incontáveis galáxias, mais longe ainda estamos de conhecer com exatidão o que significa o lugar do qual Deus nos reina, embora esteja Ele na totalidade do espaço existente. Contudo, o que nos vale mais, como cristãos e seguidores de Deus, não é exatamente saber onde fica esse “trono”, basta-nos saber que Ele é o nosso Senhor – e não necessitamos de foguetes para chegar até Seu reino.

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