11 maio 2013

2° CARAVANA DO RESGATE - SAMBÓDROMO DO ANHEMBI PART 2

Gostou? Então compartilhe!


Em seguida, o bispo chamou ao altar aqueles que se sentiam oprimidos pelos espíritos malignos. Os obreiros começaram a levar dezenas. O altar ficou pequeno. Logo, eram centenas os indivíduos que manifestaram com espíritos malignos. Mas as forças malignas foram expulsas pelo clamor dos fiéis presentes e pela oração forte do bispo Macedo, a qual se juntou o bispo Sérgio. Todos os oprimidos foram libertos pelo Espírito Santo, pelo poder de Jesus Cristo, e a vigília pôde prosseguir em paz. “Deixo-vos a minha paz”, disse o bispo Macedo. “Foi isso que Jesus disse a todos nós. E com a paz vem a alegria. Receba-as aí, onde você está.”
“Cada um veio aqui desejando a presença de Deus em sua vida, a oportunidade que essa madrugada representa. Assim como o filho pródigo recebeu aquele sorriso de seu pai, quem está e volta a Deus aqui hoje recebe o dEle”, recomeçou o bispo Sérgio. “Que cada um receba a Tua felicidade, Senhor, em vê-los de volta à Tua casa.”
Em seguida, o bispo Sérgio chamou cinco dos bispos de vários estados e países que estavam no altar. Deu a eles um pedaço de carvão e pediu que chutasse uns para os outros, como a uma bola. “Notam que, a cada chute, o carvão se destrói um pouco? É isso que acontece com você. Você passa, quando se afasta da Igreja, de homem em homem, prostituindo-se. De mulher para mulher. De demônio para demônio. E vai se perdendo cada vez mais. Assim faz o diabo.”
Logo depois, levou à frente do altar, com um pegador, uma brasa. “Não, isso aqui não é um carvão em brasa. Isso aqui era você, quando estava no Fogo de Deus. Era você, ontem, quando era obreiro na fé, no altar.
Em um gracejo com os mesmos pastores e bispos que chutaram o carvão, pediu que algum deles pegasse a brasa com as mãos nuas. Obviamente, ninguém o fez. “Pois é! Lembra-se quando você estava no fogo e o vento do Espírito Santo soprava e você acendia ainda mais? Lembra quando o diabo não conseguia nem mesmo tocar você? Quando satanás não conseguia nem mesmo olhar para você? Pois então: volte!”
Bispo Sérgio usou um verbete de dicionário. “Sabe o que significa a palavra perverso? Está lá no Aurélio: alguém que se afastou de algo considerado muito bom e correto. Existe algo mais correto que a Bíblia?”
E continuou: “O Senhor Jesus não veio para ver a morte dos perversos. Sabe por quê? O perverso não irá para os braços dEle quando morrer, mas para o inferno.” Citou exemplos reais de ex-obreiros que morreram sem usarem de seu direito à eternidade com Deus, pois foram chamados ao Resgate, mas recusaram o convite, e perderam a vida poucos dias depois. “A misericórdia de Deus tem data de validade, sabia? Tem vencimento. Vence quando você fecha seus olhos, quando morre. Aí não tem mais jeito. A hora de aceitá-Lo é agora, pois você sabe quando morrerá? Não, ninguém sabe.”
Chamou ao altar um visitante. Francisco, um homem de 51 anos. Morador de rua. No entanto, vestia um alinhado terno, um uniforme. De obreiro.
Francisco descreveu sua situação. Viciado no álcool, morava na rua com a família. Sem casa, sem emprego. Puseram nele o elegante uniforme e o levaram ao altar para que os 70 mil presentes vissem. “Uniforme por uniforme, Francisco está bem vestido. Só que, como vários obreiros, ele não tem nada a ver com a fé. Absolutamente nada! Não se preocupe, portanto, com o uniforme. Preocupe-se em ter vindo aqui para um verdadeiro encontro com Deus.”

“Quero dizer duas coisas a vocês, uma ruim e uma boa”, recomeçou o bispo Sérgio. “A ruim é que, se você não se converter, perderá a astronomicamente boa oportunidade dessa vigília. A boa é que não importa o que você fez. Não importa se foi bandido, prostituta, pedófilo, qualquer coisa de ruim. Você desistiu de Jesus, mas Ele nunca desistiu de você.”
Seguiu-se o momento mais importante da madrugada, conforme explicou o bispo. “Mostre agora a Jesus que você quer uma chance. Aqui, e agora, ela é sua.”
Certamente, a presença de milhares de novos, antigos e renovados fiéis no colossal Pavilhão do Anhembi não foi em vão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário